A nossa Feira do Livro já acabou. Aqui ficam registadas no nosso albúm as memórias destes dias.
A árvore dos livros foi feita pelo Clube de Leitura.
11 de dezembro de 2009
8 de dezembro de 2009
Florbela Espanca nasceu em Vila Viçosa, a 8 de Dezembro de 1894. Faria hoje 115 anos.
A sua escrita, ainda hoje, encanta como se a estivéssemos a ler pela primeira vez. A sua poesia de carácter pessoal, sentimental e melancólico aborda não só temas como a desilusão amorosa e o sofrimento mas, também, o desejo de amor e felicidade.
Florbela Espanca é considerada uma das melhores poetisas de Língua Portuguesa de todos os tempos, enriquecendo a história da poesia portuguesa e até universal.
“Livro de Mágoas”, “Livro de Soror Saudade”, “Charneca em Flor e “Juvenília”, são algumas das suas obras.
Quem não conhece...
A sua escrita, ainda hoje, encanta como se a estivéssemos a ler pela primeira vez. A sua poesia de carácter pessoal, sentimental e melancólico aborda não só temas como a desilusão amorosa e o sofrimento mas, também, o desejo de amor e felicidade.
Florbela Espanca é considerada uma das melhores poetisas de Língua Portuguesa de todos os tempos, enriquecendo a história da poesia portuguesa e até universal.
“Livro de Mágoas”, “Livro de Soror Saudade”, “Charneca em Flor e “Juvenília”, são algumas das suas obras.
Quem não conhece...
Ser Poeta
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
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