Os nossos textos


O MAR
Ó mar, com as tuas marés,
Tu que me fazes sobreviver,
Fazes-me rir e chorar
E deixas-nos poder adorar!

Ó mar, as tuas águas cristalinas
Refletem a cara de uma linda menina
A tua água é tão cristal
Que não parece real!

Quem te polui é uma pessoa insignificante,
Pois só pensa na conquista
De uma vida superior.
Não são nada ajudantes!
              
A poluição está a acabar com a tua beleza.
Como estes homens não têm coração,
Nós com esta tristeza
E eles com esta decisão!
Bruno Correia
Francisco Estevão
João Rasgado
João Martins
7ºB
            


Oceanos poluídos


No mar aberto                                             
Dos oceanos,                                                  
Nadam peixes e                                          
Sai petróleo pelos canos.
    
O petróleo irá                                                  
Poluir o mar
E quando formos
À praia não poderemos nadar.

Na água das nascentes,
Reside uma boa cura,
Não há nada melhor
Do que a sua água pura.

Os peixes, para nadar,
Irão passar pelo petróleo
E terão de trabalhar em conjunto
Para encontrar o seu espólio.

O espólio é uma
Grande riqueza
Para os peixes e a sua
Casa cheia de pureza.

Para os pescadores, os
Peixes são o ganha-pão
Porque faz parte da
Sua profissão.
Mesmo assim não é
Uma razão para
Os matarem até
Mais não

Com esta rima,
Vamo-nos despedir
Com esta mensagem
Para não poluir.

Rui Pires
7ºB





Nunca se esquece como se nada e, por isso, nunca se esquece a primeira vez em que nadámos no mar. No meu mar... Tal e qual como no primeiro amor.
            Nunca se esquece, ainda mais, se o vir todos os dias. Não se esquece a primeira vez em que nos fez sorrir, não se esquece a primeira vez em que nos abraçou, não se esquece a primeira vez em que trocámos "amo-te", não se esquece o nosso primeiro olhar, o nosso primeiro encontro, não se esquece a primeira vez em que nos disse que sentia a nossa falta e que queria estar connosco...
           Não... não se esquece! Os nossos momentos e os nossos sentimentos. Não se esquece o nosso primeiro mar de sentimentos que vêm e vão, e voltam outra vez. Mesmo que erremos uma "braçada", temos de ter coragem e tentar de novo, temos de pedir desculpa e voltar a ser felizes novamente.
           Eu posso não ter nascido para ser advogada, médica, psicóloga, professora, cantora, atriz… mas sei que nasci para ser feliz!
           Não se esquece os sorrisos loucos, de manhã, por ter uma mensagem tua. Tal como eu amo o mar onde nadei a primeira vez, também eu te amo a ti, amo o teu olhar, o teu sorriso, a tua voz...
          Além de teres sido passado, para mim és presente e futuro, mas por enquanto o que guardo no meu coração e na minha memória é o nosso amor verdadeiro, os nossos momentos e as nossas recordações.
         Eu não acreditava conseguir nadar no mar, não acreditava no amor, até que apareceste tu. Uma boa relação tem que se basear numa boa amizade com confiança como a nossa.
É neste mar de sentimentos que navego todos os dias...

                                                                                           Salomé Batista, 8º A




O Mar de amor

Sabem… aquele mar de sentimentos que o amor traz?! Aquela sensação de amar?! Um sentimento de felicidade, mas por vezes tristeza?...
Aquele mar que nos faz ter saudades do seu calor, da sua voz, das suas brincadeiras…
Sim, falo do mar. Das saudades do calor da areia, da brincadeira das ondas, do som das ondas a rebentar, da sensação de calma. Mas, depois, aquelas tempestades, que mudam tudo! As ondas, ao rebentar, já não têm ritmo e as gaivotas vêm para terra.
Agora, perguntam-se porquê o mar e o amor? Pois… o calor da areia, é o calor dele; as brincadeiras das ondas são as dele; o som das ondas a rebentar, é a voz dele que me acalma. E agora as gaivotas? Essas, são os amigos, que estão lá para ajudar e avisar-nos dos riscos que corremos.
            Essa tempestade acaba, mas as saudades de todas aquelas sensações que o mar nos traz, isso nunca me sai da cabeça.
É incrível como o mar nos pode trazer tantas emoções! O mar faz as nossas lágrimas parecerem mais pequenas, para nos acalmar e fazer pensar…

Maria João Rosa, 8º A


À volta do mar

Hoje, vamos entrevistar o Senhor Atlântico. Decidimos entrevistá-lo, pois este é muito importante para as pessoas e está a passar por algumas dificuldades. 

Leonor Figueiredo – Boa Tarde, antes de mais, queríamos agradecer o seu tempo para esta entrevista.
Senhor Atlântico – Eu é que agradeço por terem vindo visitar-me.
Maria Regina – Diga-me, Senhor Atlântico, tem filhos?
Senhor Atlântico – Sim, tenho 3, o Rio Douro, o rio Tejo e o rio Guadiana.
Maria Antunes – Então, provavelmente tem uma mulher…
Senhor Atlântico – Sim, é a senhora Pacífica.
Cristiana – Diga-me, Senhor Atlântico, o que acha da poluição?
Senhor Atlântico – A poluição não me agrada, estraga-me a beleza, mas pior do que isso… pode matar alguns dos meus habitantes!
Leonor Figueiredo – E conte-nos mais sobre os habitantes marinhos…
Senhor Atlântico – Lá mesmo no fundo, existem diversos seres vivos, como por exemplo, os corais, as algas que servem para alimentar outros animais, o Peixe Ogro, o Tamboril, o Caranguejo-aranha gigante, a Quimera, a Lula-colossal, o Peixe Dragão… Lá no fundo, não existe muita luz, por isso os seres vivos têm de se habituar a esse facto. No meu centro, existem outros animais como tubarões, lulas e polvos. No topo, existem golfinhos e peixes-voadores.
Maria Regina – Falando de alguns dos seus tesouros…
Senhor Atlântico – Tenho vários! Na época dos descobrimentos, deslocaram-se sobre mim várias naus Portuguesas, naufragando algumas delas. Quando estas naufragavam, vinham com elas grandes tesouros, como ouro, joias, especiarias e pérolas preciosas. 
Maria Antunes – O que gosta de fazer no seu dia-a-dia?
Senhor Atlântico – Gosto de passear pela praia, de ouvir o som das minhas ondas e de ver os peixes a nadar.
Cristiana – O que mais odeia na sua vida?
Senhor Atlântico – Os tubarões não são os meus peixes preferidos, pois comem alguns dos meus habitantes.
Leonor Figueiredo – É verdade que alguns dos seus amigos estão em vias de extinção?
Senhor Atlântico – Infelizmente, é verdade! E gostava de apelar ao homem que agisse contra a poluição e contra os maus tratos ao ambiente.
Maria Regina – Assim, damos por concluída esta entrevista. Obrigada pelo seu tempo e disponibilidade.
Senhor Atlântico – Como já disse, o prazer é todo meu!

    Transmitido da Praia do Amado, no dia 11 de março.

Cristiana Costa,
Leonor Figueiredo,
Maria Antunes
Maria Regina
7ºB




O Pescador

Era uma vez um velho pescador sentado no cais olhando o mar…
O infinito dentro do finito…!
Vieram-lhe à memória, como ondas, as recordações de uma vida. Uma vida feita de tempestades e bonanças. Foi o mar que deu sustento para a sua família, mas levou-lhe um pai com o mesmo ofício.
Recordava tudo como se de um filme se tratasse. A sua infância havia sido boa mas curta. Começou cedo a trabalhar para ajudar no sustento da casa. Ia com o seu pai de manhã cedo e regressavam quando a traineira estava cheia. Por isso, apenas pôde estudar até à 4ª classe.
Cedo conheceu uma rapariga por quem se apaixonou, e com quem acabou por casar e ter dois filhos. Os seus filhos chamavam-se Inês e Diogo.
Quando o seu pai faleceu, sofreu muito. Mergulhou numa imensa tristeza, mas não foi isso que o impediu de continuar a trabalhar, pois a família dependia dele.
Todos os dias fazia a mesma coisa, em certas alturas perguntava-se como é que seria ser um peixe. Poder ser livre…
Certo dia, quando estava a pescar, viu uma linda criatura. Um peixe com tantas cores quanto as do arco-íris. Era tão brilhante que dava a impressão que podia iluminar uma vida inteira. Devia pesar uns 20kg, o que lhe daria bom dinheiro. Mesmo assim não o pescou, porque um peixe daqueles não podia desaparecer, tinha direito à vida.
Os filhos cresceram e foram…
O tempo passou e ele acabou por se ver sozinho…
A vida já lhe pesava de uma forma quase insuportável.
O mar continuava ali, continuava igual…e a chamar por ele. O infinito dentro do finito…!
Por isso, quando aquela onda o envolveu, ele sorriu para o velho amigo, o peixe arco-íris, e foi com ele.
Apenas, uma lágrima lhe escorreu pela cara, uma lágrima de felicidade.
Agora era livre de ir!
Beatriz Montoia
 Guilherme Lopes
 Leonor Duarte
Tânia Serra
(alunos do 7ºB)



A Paixão do Mar



O mar é azul
Azuis são as ondas
Ondas que vêm e vão
Vão beijar a areia
A areia deixa-se levar
Levar devagarinho …
Devagarinho para ouvir
Ouvir os segredos do mar
Mar que murmura…
Murmura sem parar!
Verónica
Solange
João Abreu
Bernardo
 6ºE

O Mar encantado

O mar encantado
Encantado pelos seres
Seres que em ti mergulham
Mergulham sem fim,
Nas tuas profundezas!
Profundezas onde há vida
Vida cheia de cor e alegria
Alegria de sentir
Sentir a tua maresia!

Verónica
Solange
 6ºE



Pequeno Diário do Futuro

1 de janeiro de 2113: Querido diário, eu sou o peixe Marley e escrevo-te para te contar as minhas aventuras e desventuras. Vivo no Mar Mediterrâneo com a minha família. O meu pai tem estado ausente, a trabalhar no Ártico, o que nos tem prejudicado, devido aos ataques de pescas por que temos passado nos últimos tempos. Daqui a alguns meses, vamos fazer-lhe uma surpresa, mas não contes a ninguém…
20 de abril de 2113: Dentro de dois dias, partiremos para casa dos meus primos para preparar a tão esperada surpresa. Estamos todos muito ansiosos e não conseguimos conversar sobre outro assunto.
22 de abril de 2113: Já devíamos estar no Atlântico há duas horas, mas houve um percalço no caminho. Voltou a haver um ataque de pesca, o que nos reteve no trânsito durante bastante tempo.
Passadas algumas horas: Finalmente, chegámos ao Ártico graças à ajuda dos nossos amigos Shimilys (uma nova espécie). Quando a minha mãe olhou para o meu pai, chorou de alegria, Chuck e Stick (os meus irmãos) iam-no sufocando com tantos abraços e eu simplesmente lhe enchi a cara de extensos e saborosos beijos. Os olhos do meu pai tinham o brilho intenso de uma pérola. Quando todos se recompuseram, oferecemos-lhe presentes e o meu foi um búzio de 8 gigas.
22 de junho de 2113: Com todo aquele entusiasmo de ir ver o meu pai, não pensei em mais nada, mas à vinda para casa reparei que as águas estavam tão poluídas como a escuridão da noite. E, mais tarde, ouvi nas Peixo-notícias que toda essa poluição contribuía para o aumento das temperaturas, o que está a provocar danos como a destruição de habitats ou a extinção de várias espécies de animais, entre eles os pinguins. Na viagem, encontrei uns amigos do meu papá que estavam muito doentes, com um aspeto negro, só depois a minha mamã disse- me que eles viviam perto de uma zona onde se descarregava petróleo. E finalmente cheguei a casa…

25 de setembro de 2113: Estou muito entusiasmado com o começo da escola, principalmente porque conheci a Shimily mais bonita que alguma vez vi. Ela tem um sorriso do tamanho da lua e olha para mim com aqueles olhinhos esbugalhados que me fazem quase adormecer no pensamento, nas nuvens. Chama-se Angel, um nome tão bonito como uma flor a desabrochar na primavera. E tem uma cauda que deslisa no mar como uma pena a esvoaçar no céu azul. A minha escola fica perto de minha casa e é aí que eu aprendo todo aquele conhecimento sobre a importância da água para nós peixes e os riscos a que nos submete a poluição provocada pela espécie humana. E começo a perceber que cada pingo de água gasto hoje pelos humanos sem necessidade é menos um pingo de água que terão quando houver necessidade.
E assim te escrevo, da minha concha 3000, uma inovação.
Adeus e até um dia…
                Marley                                                        

Irina Roque
Mariana Nascimento
Joana Vidigueira
Paloma Domingues
7ºB 

4 Lendas, o mar e a matemática. 

Que dá?

O que pode ser um L? Pode ser uma letra ou um hexágono irregular. Também pode ser mais coisas! Pode ser uma mesa para um banquete. Mas é melhor explicarmos porque estamos a fazer isto. Pediram-nos que fizéssemos uma história em que juntássemos o mar e a matemática, e à mistura algumas personagens de lendas sobre o mar. Esta última foi mais ideia nossa!
Pensamos que até existem várias relações entre o mar e a matemática; pelo menos começam pela mesma letra. Se virmos bem, poluição é como contas erradas. Mas é melhor voltarmos à história.
Naquele dia, o L serviria de mesa para um banquete. Uma mesa muito bem feita, que formava um ângulo reto. O banquete seria num mar com a forma de um triângulo equilátero, ou seja, com os três lados iguais.
O primeiro a chegar foi um mendigo, Pedro Sem, levando constantemente com raios oblíquos vindos de ninguém sabe donde, levando com 1 raio, depois 2 raios, depois 3 raios, até levar com 100 raios de uma só vez, como uma sequência. Depois, chegava Pêro Dias, com uma lança espetada no coração, paralelo a um homem negro, este com uma espada também espetada no coração. Depois, aparecia um rio calmo, o Guadiana, seguido de um rio meio calmo, meio agitado, o Tejo, seguido por um rio todo agitado, o Douro, todos com as suas profundidades negativas. Por fim, chegava a princesa, a chorar, tendo atrás de si o rio Mondego, que aumentava, aumentava, aumentava… e os convidados a utilizarem a multiplicação para contar as lágrimas.
Eles comeram, principalmente Pedro Sem, esfomeado por ser um mendigo. Comeram nos pratos circunferenciais. Comeram a sopa, salgada como o mar, usando as colheres de ponta oval.
Eventualmente, acabaram de comer e Pêro Dias deu-lhes boleia para casa.
E a história é basicamente esta. Como veem, isto não ficou grande coisa, mas a culpa não é nossa. Como é que acham que nós conseguíamos fazer um conto destes?! Isto foi tão difícil que em vez de um conto fizemos uma crónica. Bem, ainda eventualmente, as personagens viveram felizes para sempre. Exceto Pedro Sem. E a princesa. E Pêro Dias e o nativo.

P.S.: Se não conhecem nenhuma das personagens, vão mas é à internet. Temos outras coisas para fazer que não estar a contar-vos todas as lendas!


Henrique Cruz
 Pedro Fonseca
7ºB


Mar

É filho dos oceanos
E tem milhares de anos,
É grande e poderoso
E bastante famoso.

Lá existem muitos animais
Algas, peixes, e até corais,
Ao mar lançam-se os pescadores
E tudo isto retratam os pintores


A sua água é azulada,
A sua espuma branca,
Também muito salgada
Que até espanta.
Vivem lá os maiores do mundo,
Animais como por exemplo baleias,
E mesmo bem no fundo,
Não animais, mas sim areias.

Azul é a cor da água do mar.
Não a devemos poluir
Para ela sempre assim ficar
E nós assim sorrir.
Com ele temos divertimento
E dá-nos mantimento,
Nele nasce  a comida
E a água como bebida.

Sem ela não vivemos,
É bom que dela cuidemos,
Se não poderemos morrer
E todos queremos viver.

Cria muita destruição,
Mas ajuda a população,
Pois as suas águas
Tiram várias mágoas.   

E não é preciso pedirmos,
Pois conseguimos sempre divertir-nos.
Temos mesmo de aproveitar
O bom que ela consegue dar.
Diana Lopes 
Fábio Jorge 
Pedro Lopes 
Tiago Martins
7º B 
                                                                                                                                                                     




























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