29 de janeiro de 2010

Contos do espaço

Eis mais um texto elaborado pelos alunos, em Área de Projecto, no âmbito das comemorações do Ano Internacional da Astronomia.


OS RATOS SALVAM O MUNDO


Em 2320, os humanos receberam a notícia de que um meteorito iria colidir com a Terra, um meteorito que poderia ser fatal.


Os humanos, sem saber o que fazer, construíram várias naves enormes para saírem da Terra e tentar sobreviver no espaço, até encontrarem um planeta para viver.


Todos os humanos iam, até os animais, à excepção dos ratos, pois ninguém gostava deles. Mas havia um rapaz que os adorava, chamava-se George. Todos os dias, o George falava com os ratos:


- Que pena, eu tenho de ir…- disse o George.


-Tive uma ideia! – disse a Smarty – podemos construir uns walkie talkies, para podermos falar enquanto tu estás lá e nós cá. -Boa ideia! - disse o George – Adeus, tenho de ir… O George tinha dois grandes amigos ratos, chamavam-se Astro e Smarty. Eles adoravam astronomia. Eles faziam tudo juntos e nunca se tinham separado durante tanto tempo mas agora…- Nós vamos ficar cá, vamos tentar destruir o meteorito. - disse o Astro – Se não conseguirmos temos uma nave.

O rapaz na nave estava sempre a contactá-los, mas um dia, George perguntou aos ratos se já tinham tudo pronto. Eles responderam:

- Desculpa mas… Nós ainda não temos coordenadas. - disse a Smarty -Precisamos do volume e do peso.


- Espera… Eu talvez vos consiga dizer quando a nave passar pelo meteorito.


Quando a nave passou, o rapaz fez lá os seus cálculos. O George era esperto e tinha aprendido muito com os ratos.


- O volume é de cerca de 567956020 km 2, e o peso é cerca de 84350000 toneladas. - Ok, obrigado - disse o Astro. O rapaz, depois de uns meses, já estava farto de estar na nave, então foi aí que ouviu um barulho enorme, e por isso foi falar com os ratos:


- Então o que é que se passou? Eu ouvi um barulho e pareceu-me vir da Terra. - Pois foi! - afirmou a Smarty - nós conseguimos destruir o meteorito! - ­Que fixe! - disse George – Vou tentar convencer os humanos a voltar. - Nós vamos enviar um vídeo para eles acreditarem. - disse Astro.


O rapaz mostrou o vídeo e os humanos ficaram impressionados. Então eles voltaram para a Terra e agradeceram imenso ao rapaz e aos ratos.


A partir daí os humanos ficaram muito amigos de todos os animais, incluindo os ratos. Faziam viagens, aventuras e até brincavam com eles. Ficaram grandes amigos.


Rodrigo Alves


Luís Coelho


Francisco Gonçalves


6º B

27 de janeiro de 2010

A TRISTEZA

Este texto foi escrito durante uma aula de substituição. A professora solicitou que os alunos fizessem uma lista de palavras para construírem posteriormente um texto com todas ou apenas algumas dessas palavras. A Laura escolheu a palavra “Tristeza” e criou este texto sozinha. A mim soou-me a talento.


A professora Teresa Leonardo.

A Tristeza


Hoje compreendi que ainda te quero. Que ainda te espero. Podes vir ou não. E estando tão desesperada e tão confusa não me apeteceu sair do cadeirão da sala. Olhei para a porta, lembrando-me das vezes em que entravas, depois de uma das tuas longas viagens pelo país. Desta vez era diferente. Desta vez emigraste para a outra ponta do mundo. Desta vez tinha a certeza de que te tinha definitivamente perdido. Já mal me lembrava da tua cara, da tua fala, das tuas expressões. Mas sabia que se viesses me apaixonaria por ti, e se tiver que esperar eu espero. E o verbo esperar torna-se tão imperativo como o verbo respirar. Passados seis anos, continuei a esperar, e a esperar. Talvez uma espera que não valia a pena realizar, mas à qual eu dava valor, pois era feita por ti, para ti, porque eras tu que reinavas no meu coração. E depois destas palavras, senti as lágrimas escorrerem-me pela cara. E estando tão desesperada e confusa, não me apeteceu sair do cadeirão da sala. Fiquei a pensar em ti. E a tristeza invadiu-me.

Ana Laura Santos 7º B

23 de janeiro de 2010

DIA MUNDIAL DA LIBERDADE

QUEM A TEM...

Não hei-de morrer sem saber
qual a cor da liberdade.
Eu não posso senão ser
desta terra em que nasci.
Embora ao mundo pertença
e sempre a verdade vença,
qual será ser livre aqui,
não hei-de morrer sem saber.

Trocaram tudo em maldade,
é quase um crime viver.
Mas embora escondam tudo
e me queiram cego e mudo
não hei-de morrer sem saber
qual a cor da liberdade!

Jorge de Sena, Poesia II

18 de janeiro de 2010

FAÇA LÁ UM POEMA

Por ocasião da comemoração do Dia Mundial da Poesia 2010, que se realiza no CCB no dia 21 de Março, o Plano Nacional de Leitura e o Centro Cultural de Belém , numa iniciativa conjunta, lançam um desafio às escolas, convidando-as a participarem num Concurso de Poesia.
O Concurso Faça Lá um Poema procura incentivar o gosto pela leitura e escrita de poesia e destina-se a quatro níveis de ensino, desde o 1º Ciclo ao Ensino Secundário, e nele poderão participar quaisquer alunos de escolas públicas e privadas.
As escolas que desejarem participar devem seleccionar e apresentar a concurso um máximo de três poemas por cada nível de ensino. Esta selecção ficará ao critério de cada escola, com autonomia, sugerindo-se, no entanto, que o processo seja dinamizado pelo professor bibliotecário ou pelo responsável da BE.
A participação no concurso implica a inscrição em formulário próprio (enviado às escolas) que deverá ser enviado até dia 1 de Fevereiro de 2010.
A entrega de prémios terá lugar no CCB, em Lisboa, a 21 de Março de 2010 e será integrada no programa do Dia Mundial da Poesia.
Divulgue e participe! Dê asas à imaginação dos alunos!

in, Concursos do Plano Nacional de Leitura

Para saberes mais detalhes sobre este e outros concursos consulta o site do PNL e informa-te acerca do seu regulamento, prémios, etc.

14 de janeiro de 2010

Contos do espaço

No âmbito das comemorações do Ano Internacional da Astronomia, os alunos do 2º ciclo envolveram-se numa actividade de escrita, em Área de Projecto, tendo elaborado contos muito engraçados. Aqui fica a primeira amostra.


MACACADA NO ESPAÇO

Numa noite de luar, num Jardim Zoológico, estavam dois macacos, Zéquinho e Quimzé, preparados para fugir: - Depressa, vamos para a selva - disse o Zéquinho. - Sim, já estou farto de estar aqui - quero conhecer outros animais e outros lugares - respondeu o Quimzé. Durante a fuga, foram apanhados pelo tratador que lhes ia dar de comer. Quando estava prestes a apanhá-los, tropeçou numa pedra e caiu num foguetão que estava em exposição junto do Zoo. Atordoados, os dois macacos puseram, sem querer, o foguetão em acção para irem para a selva. - Finalmente estamos a caminho - disse o Zéquinho. De repente, apareceu o tratador e perguntou: - Onde estou? E para onde vamos? - A caminho da selva. Por falar nisso, nem sei bem o que estou a conduzir!!? - interrogou o Quimzé. Passado algum tempo sentiram algo como se estivessem a aterrar. O tratador foi o primeiro a aperceber-se que estavam dentro de um foguetão. Quando saíram, aperceberam-se que não conseguiam respirar. Voltaram então para dentro do foguetão e reparam nuns fatos estranhos: - Vamos vestir estes fatos que estão aqui e assim poderemos respirar lá fora - declarou o tratador. - Onde estamos? – perguntaram os dois macacos. Foram lá para fora e encontraram um ser estranho e perguntaram-lhes que stio era aquele! - Estão na Estranholândia - Disse esse Ser. -Uauhh! Que nome tão giro, nunca ouvi este nome na minha vida…Sabes de onde é que nos vimos? - Sim claro, vocês vêm do planeta Terra – respondeu o Ser. - Como é que tu sabes?? – perguntou o Quimzé. - Eu sei muitas e variadas coisas sobre quase todo o Universo – declarou o Ser. Eles ficaram curiosos e quiseram saber o que ele sabia. - Temos um desafio para ti – se sabes assim tantas coisas, porque não nos ensinas essas coisas? – perguntaram os três. - Está bem, o que querem saber? – interrogou o Ser. - Gostaríamos de saber sobre o planeta Marte - pediu o Zéquinho. - Por nós pode ser. - Se querem saber muitas coisas sobre Marte venham até minha casa – declarou o Ser. Ao chegarem a casa do Ser, repararam em várias coisas sobre o Universo e principalmente sobre Marte. - Bem, já chegámos, agora vou falar-vos sobre Marte. Vocês sabem que Marte é um planeta cor-de-laranja… - Um planeta cor-de-laranja? - interrogou o Quimzé. - Sim, é um planeta cor-de-laranja, mas será que vivem lá seres? - perguntou o tratador. - É claro que sim, mas os humanos como tu, não os descobriram – respondeu o Ser. -Uauh! Como é que isso é possível? – perguntou o tratador. -É possível sim, é que os seres são cor-de-laranja e não se vêem pelas sondas espaciais – respondeu o Ser. Seguiu-se tanta informação dada pelo Ser que, cansados, todos desistiram e quiseram voltar para casa. - Já estou cansado – declarou o Zéquinho - Eu também – disse o Quimzé. - Deixa lá, que não são os únicos. Já aqui estamos há tantas horas! Vamos para casa! – exclamou o tratador. - Eh pá, já estou com fome e não trouxemos comida! - Lembrou o Quimzé. - Que não seja por isso, eu tenho aqui muita comida. – Respondeu o Ser. - Dispensamos, nós adoramos a comida da Terra… - declararam os três. Despediram-se do Ser e voltaram para o foguetão, ligaram-no e partiram. - Vou deixar-vos na selva. – Disse o tratador. - Obrigado. No meio de tudo isto conhecemos um Ser inteligente e simpático e ficámos a saber mais coisas sobre Marte – disseram os macacos. O tratador deixou-os na selva e foi para o Zoo. E assim acaba o conto…


FIM!!!

De: Ricardo Ferreira; Rafael Marques; Rafaela Duarte - 6º C


8 de janeiro de 2010

Novidades

A nossa biblioteca adquiriu novos títulos. Tens agora à tua disposição: ATLAS DAS ESPÉCIES EM PERIGO VIC E O AMBIENTE O LEITOR MEMÓRIAS DE BRANCA DIAS FÚRIA DIVINA