Semana do Agrupamento na Escola Artur Gonçalves. Passava já meia hora do tempo previsto para a rubrica da Biblioteca Escolar “À conversa com…” que tinha como convidado especial o actor e recentemente escritor Heitor Lourenço. O receio de que já não viesse perpassava as nossas mentes, mas ninguém ousou verbalizar esse medo com receio de que o mesmo se concretizasse. Alguém sugeriu que se lesse em voz alta um dos contos do livro Histórias da D. Esperança. A leitura ia a meio quando irrompeu na sala de grandes grupos o nosso convidado, agradavelmente surpreendido por ouvir ler uma das suas histórias mais queridas: “O Pincel Mágico”.
Desengane-se quem pensa que todos os actores são extrovertidos e histriónicos. Sem a máscara de uma personagem a maior parte é tímida, justificou o actor baixando o olhar. E foi assim, com pezinhos de lã, que se iniciou uma simpática conversa com o público misto que acorreu à sessão aberta.
O actor que um dia sonhou ser biólogo ou fazer voluntariado pelo mundo mas que acabou por se licenciar em psicologia, começou por contar a história de Li Yiu, um menino que vivia lá para os lados de terras da China, um menino “dotado daquela bondade que prevalece em todas as coisas, acima de todas as coisas”, que um dia recebe um pincel mágico que o ajuda a tornar a vida das pessoas melhor e a minorar o sofrimento alheio. Esta história, explicou, não é mais do que uma metáfora para a nossa própria vida. Todos nós temos um pincel mágico, a nossa força de vontade, e com ela podemos mudar o mundo à nossa volta e sermos os Primeiros-ministros do amanhã.
Os alunos do 4.º ano da EB1 de Santa Maria que compareceram à sessão da tarde escutaram com interesse a descrição de todo um percurso que conduziu à escrita este actor com vinte e três anos de carreira, o que esteve na génese de Histórias da D. Esperança e Triângulo das Portas, a memória de A fada Oriana de Sophia de Mello Breyner Andresen, mas, como seria de esperar, não esconderam a sua curiosidade em relação ao mundo da televisão e dos famosos. Com quem gostou mais de contracenar, com a Luciana Abreu ou com a Joana Alvarenga? Como é que teve a ideia de vestir a pele de Amy Winehouse? Gosta mais de fazer teatro ou telenovelas? Gosta mais de fazer de bom ou de mau? E por aí fora.
No fim todos os meninos quiseram um autógrafo. Num livro comprado aqui na nossa Biblioteca, em caderninhos de dedicatórias, e até em bocaditos de papel recortados de inocência, todos quiseram levar para casa um pedacinho de fama, um pedacinho de alguém que aparece na televisão e nas revistas, e que portanto de tão familiar, sentimos que já conhecemos bem.
Em resumo, nunca percam a esperança e ponham o vosso pincel mágico ao serviço dos vossos sonhos!
Desengane-se quem pensa que todos os actores são extrovertidos e histriónicos. Sem a máscara de uma personagem a maior parte é tímida, justificou o actor baixando o olhar. E foi assim, com pezinhos de lã, que se iniciou uma simpática conversa com o público misto que acorreu à sessão aberta.
O actor que um dia sonhou ser biólogo ou fazer voluntariado pelo mundo mas que acabou por se licenciar em psicologia, começou por contar a história de Li Yiu, um menino que vivia lá para os lados de terras da China, um menino “dotado daquela bondade que prevalece em todas as coisas, acima de todas as coisas”, que um dia recebe um pincel mágico que o ajuda a tornar a vida das pessoas melhor e a minorar o sofrimento alheio. Esta história, explicou, não é mais do que uma metáfora para a nossa própria vida. Todos nós temos um pincel mágico, a nossa força de vontade, e com ela podemos mudar o mundo à nossa volta e sermos os Primeiros-ministros do amanhã.
Os alunos do 4.º ano da EB1 de Santa Maria que compareceram à sessão da tarde escutaram com interesse a descrição de todo um percurso que conduziu à escrita este actor com vinte e três anos de carreira, o que esteve na génese de Histórias da D. Esperança e Triângulo das Portas, a memória de A fada Oriana de Sophia de Mello Breyner Andresen, mas, como seria de esperar, não esconderam a sua curiosidade em relação ao mundo da televisão e dos famosos. Com quem gostou mais de contracenar, com a Luciana Abreu ou com a Joana Alvarenga? Como é que teve a ideia de vestir a pele de Amy Winehouse? Gosta mais de fazer teatro ou telenovelas? Gosta mais de fazer de bom ou de mau? E por aí fora.
No fim todos os meninos quiseram um autógrafo. Num livro comprado aqui na nossa Biblioteca, em caderninhos de dedicatórias, e até em bocaditos de papel recortados de inocência, todos quiseram levar para casa um pedacinho de fama, um pedacinho de alguém que aparece na televisão e nas revistas, e que portanto de tão familiar, sentimos que já conhecemos bem.
Em resumo, nunca percam a esperança e ponham o vosso pincel mágico ao serviço dos vossos sonhos!