24 de junho de 2012

Participação no 6º Sarau da escola

Foi no dia 14 de junho que os nossos amigos do clube de leitura participaram no 6º sarau da escola.
Com muito empenho e dedicação preparámos para todos esta pequena apresentação cuja mensagem, num texto original, pretendeu levar a todos o lema de que LER = VENCER.
Na segunda apresentação, com o poema de José Jorge Letria, podemos DAR "um pouco mais de nós" para nos sentirmos bem, com aquilo que fazemos.
Obrigado a todos os que colaboraram.
Aqui fica o apontamento.

13 de junho de 2012

Artigo de Opinião

Portugal: do autoritarismo à democracia

"Este tema não necessita de apresentações. Falo de um simples país, o mais ocidental de todos os países europeus. Por sinal, falo de um dos mais, provavelmente o mais, importante país do passado, sendo naquele tempo uma mera desilusão.
Viviam-se tempos difíceis e a solução encontrada foi a instauração de uma ditadura, encabeçada por António de Oliveira Salazar.
A população vivia dificuldades. Aliás, a doutrina de Salazar, não era simplesmente mágica e a sua política de “Deus, Pátria e Família” não renovava os antigos ideais. Naqueles tempos de desconfiança nasceram novos ideais que, secretamente, passavam a mensagem durante a noite, que tudo velava. Comunistas lhes chamavam, tentavam repudiá-los e diminuir-lhes o poder, afinal, tudo era no estado e nada contra o Estado.
Naqueles tempos de desconfiança, nasceu o patriotismo, o orgulho que ofuscava a sombra, emanado por grandes obras públicas. A ponte Salazar que quebrava a vista de Lisboa e, em Almada o Cristo-Rei que cantava ao sol.
Pois bem, afinal não eram só tempos de desconfiança. Eram também tempos de crescimento e desenvolvimento que nos recolocavam na história do mundo. Desta vez, não tinha nada em comum com a criação de um nobre e poderoso reino na Ásia, ou na descoberta de ouro, era exactamente o contrário. Necessitavamos de mudança, eramos pressionados por todo o mundo para descolonizar África e até mesmo a Ásia. Fizemos precisamente o contrário, “Não temos colónias, temos províncias ultramarinas”. O povo de lá era igual ao povo de cá e competia-nos civilizá-los. Então, se Portugal não saía de lá, seriam eles que nos arrancariam, à força. Formaram-se guerreiros e estalou outra guerra que nos voltaria a fustigar, para juntar ao longo reportório de guerras infrutíferas em que participamos.
Humberto Delgado, em tempos general, senhor e grande ajudante do regime, acabou com a sua figura quando nas primeiras eleições livres se candidatou pelo povo. O seu problema foi que admitir que “Obviamente demitiu-o”, referindo-se a Salazar.
Teve de se exilar, e no estrangeiro continuou a organizar revoluções e golpes como aquele célebre ao paquete Lusitânia, mas que não resultou em nada palpável. Quando finalmente partia para a Argélia, para voltar a Portugal, e começar uma nova revolução, morreu cobardemente assassinado, perto de Badajoz, com um tiro à queima-roupa, uma mensagem enviada pela PIDE-DGS.
Um grande golpe estalou em Coimbra. Os estudantes manifestaram-se contra os exames, a sua própria opressão e isso valeu-lhes um passaporte para a guerra, o primeiro grande erro de Marcelo Caetano, herdeiro das políticas de Salazar.
Pensou-se que com a mudança de ditador mudaria o regime. Praticamente nada mudou. A opressão sufocante manteve-se, a PIDE mudou de nome e o autoritarismo continuou.
A ala liberal nasceu dentro do partido e Sá Carneiro demitiu-se do seu cargo para protestar, silenciosamente.
O descontentamento do povo aumentava e chegamos a 1974, altura em que a nossa derrota na Guiné não parecia longe. Uma revolução encabeçada por grandes homens como Spínola ou Salgueiro Maia, outrora influenciados no ultramar pelos estudantes, aconteceu.
Finalmente nascia luz ao fundo do negro e profundo túnel e entretanto tinha de se batalhar pela democracia ou comunismo. Viveu-se o “Verão Quente” de revoluções e contra-revoluções e foi pelas mãos dos socialistas que nasceu a nova constituição, que suportava o regime democrático
Terminou assim, com uma revolução pacífica, o maior período de ditadura de sempre a nível europeu, na idade moderna.
Portugal estava agora, teoricamente, a viver num regime de igualdade, fraternidade e liberdade, promessas dos tempos da revolução francesa, ou dos regimes de Péricles e consulados de Roma.
Assistimos a diversas mudanças. Abandono das colónias, deixando Angola a debater-se com uma guerra civil até 2005. As nossas colónias na Índia foram invadidas, e marcamos a transferência de Macau para 1999, data em que o governo chinês e o português acordaram a troca pacífica.
Entramos para a CEE, em 1986, deixando de estar sozinhos e passamos a ser verdadeiramente aceites na ONU e encarados com seriedade e paridade perante o mundo.
Com os fundos enviados pela UE, assistimos a PPP (Parcerias Público-Privadas) que apenas nos serviram para endividar. Aumentou igualmente a corrupção, praticada sem limites por toda a classe política, quase sem excepções. Assistimos a Freeports, Faces Ocultas e Casas Pias, que tanto nos envergonham e revelam a negra faceta da desigualdade e da impunidade. O resultado foi a crise, o desemprego e a Troika e tudo o resto que está para vir…
Com tudo o que aqui foi apresentado e muito mais que havia para referir, poderemos dizer que o cravo murcho
u?"

Artigo de opinião elaborado pelo aluno Miguel Lince Duarte do 9º D, no âmbito da
disciplina de História

8 de junho de 2012

Conhecer a BE/Pesquisar na BE

Na semana de 21 a 25 de maio tiveram lugar na Biblioteca as últimas sessões de formação de utilizadores no âmbito da literacia da informação destinadas aos alunos que frequentam a escola pela primeira vez. Todas as sessões na Biblioteca decorreram no tempo de aula de Estudo Acompanhado, espaço no qual os alunos receberam, ao longo do ano, um conjunto de informações úteis que os pode ajudar a melhorar o seu sucesso escolar.
No início do presente ano, os alunos de 5º ano vieram à Biblioteca para descobrir o espaço, as zonas em que se divide, o que se pode fazer em cada uma delas e conhecer, de um modo geral, o guia de utilizador e as possibilidades de utilização da Biblioteca.
No 2º período, voltaram à Biblioteca para uma aula experimental de pesquisa na internet, orientando-se por um modelo de pesquisa (BIG6) adequado à sua faixa etária, mas também para conhecer a página web da Biblioteca e os recursos que aí são disponibilizados, como por exemplo, os de apoio ao estudo ou a trabalhos e aos quais poderão ter acesso a partir de suas casas.
Desta vez, no 3º período e em mais uma aula no espaço da Biblioteca, agora na zona de documentação, os alunos vieram treinar a pesquisa nos dicionários através da realização de uma atividade prática de consulta. Vieram ainda conhecer como estão identificados os livros para melhor se organizarem nas estantes e puderam recordar a sua distribuição de acordo com a Classificação Decimal Universal.
Associada a estas atividades ficou também o alerta para uma utilização ética da informação disponibilizada quer na internet quer nos livros da Biblioteca.
Entendemos que pesquisar é descobrir e que descobrindo se cresce. O primeiro passo para uma utilização autónoma da informação já foi dado, agora, toca a descobrir!

6 de junho de 2012





É Hoje...!
O tão desejado dia para fazer trocas de livros que já lemos por outros que gostaríamos de ler...