As plantas também são gente!Seguindo o mote do PNL, Ler +Verde, e tendo eleito como tema aglutinante da nossa Semana de Leitura “O bosque das Letras”, não poderia deixar de ser feita uma iniciativa leitora que deixasse escutar a voz da mãe Natureza, sendo Sophia de Mello Breyner Andersen uma das suas melhores intérpretes. Assim, no âmbito do Projecto “Ler é um prazer”, foi dinamizada a obra O rapaz de bronze na EB1 de Liteiros na manhã do dia 22 de Março.
Graças à forma simples e magistral como está escrita, a obra conduz-nos pela mão até à frescura encantada de um maravilhoso jardim. Docemente penetramos num mundo verde, frondoso e húmido espraiado por jardins de buxo, pinhais, campos e pomares, roseirais, estufas, ruas de camélias talhadas, onde árvores, plantas e flores se entregam a paixões e sentimentos decalcados do mundo dos Homens. De facto, neste mundo encantado há flores que se comportam como pessoas e pessoas que se comportam como flores. São dois mundos, humano e vegetal, que se espelham e se entrecruzam e que, até certo ponto, actuam como a extensão um do outro. Assim, ambições, futilidades, amores e desamores, ciúme, vaidade, e frustração amorosa culminam na assunção de um amor eterno entre uma menina que é como uma flor e uma estátua que é como um rapaz.
A sessão contou ainda com a visita surpresa de dois antigos alunos de Liteiros, agora alunos da escola sede do agrupamento: Beatriz Manha e Henrique Conceição do 6.º A, que encantaram os mais pequenos com a declamação dos poemas “Num exemplar das Geórgicas” de Eugénio de Andrade e “As árvores e os livros” de Jorge Sousa Braga, cuja musicalidade foi acompanhada pelo agradável dedilhar da viola acústica. Os mesmos alunos recontaram ainda na primeira pessoa contos tradicionais do imaginário infantil, um trabalho desenvolvido no clube de leitura ao qual pertencem actualmente.
Com a barriga cheia de tantas e tão saborosas leituras, seguidas com tanto entusiasmo pelos nossos leitores e poetas de Liteiros, a sessão só poderia acabar com uma cereja no cimo do bolo: um saquinho de guloseimas para cada aluno!
Graças à forma simples e magistral como está escrita, a obra conduz-nos pela mão até à frescura encantada de um maravilhoso jardim. Docemente penetramos num mundo verde, frondoso e húmido espraiado por jardins de buxo, pinhais, campos e pomares, roseirais, estufas, ruas de camélias talhadas, onde árvores, plantas e flores se entregam a paixões e sentimentos decalcados do mundo dos Homens. De facto, neste mundo encantado há flores que se comportam como pessoas e pessoas que se comportam como flores. São dois mundos, humano e vegetal, que se espelham e se entrecruzam e que, até certo ponto, actuam como a extensão um do outro. Assim, ambições, futilidades, amores e desamores, ciúme, vaidade, e frustração amorosa culminam na assunção de um amor eterno entre uma menina que é como uma flor e uma estátua que é como um rapaz.
A sessão contou ainda com a visita surpresa de dois antigos alunos de Liteiros, agora alunos da escola sede do agrupamento: Beatriz Manha e Henrique Conceição do 6.º A, que encantaram os mais pequenos com a declamação dos poemas “Num exemplar das Geórgicas” de Eugénio de Andrade e “As árvores e os livros” de Jorge Sousa Braga, cuja musicalidade foi acompanhada pelo agradável dedilhar da viola acústica. Os mesmos alunos recontaram ainda na primeira pessoa contos tradicionais do imaginário infantil, um trabalho desenvolvido no clube de leitura ao qual pertencem actualmente.
Com a barriga cheia de tantas e tão saborosas leituras, seguidas com tanto entusiasmo pelos nossos leitores e poetas de Liteiros, a sessão só poderia acabar com uma cereja no cimo do bolo: um saquinho de guloseimas para cada aluno!
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