Silêncio… Vamos ler!
Hoje, dia 21 de Março, Dia da Árvore e Dia da Poesia, arrancou oficialmente a Semana da Leitura no Agrupamento de Escolas Artur Gonçalves. Assim, Alunos, Professores e Funcionários das Escolas do nosso Agrupamento participaram na actividade “Silêncio… Vamos ler!” das 9.30h às 10.00h. Pretendeu-se que, à mesma hora e em todas as escolas do Concelho de Torres Novas, crianças e adultos se dedicassem à fruição do prazer da leitura, assinalando-se também de forma simbólica o início da Semana Nacional de Leitura. E foi um espectáculo digno de se ver! Deitados na relva, recostados nas bancadas, à volta das mesas de piquenique dos nossos jardins, pequenos e grandes leitores mergulharam numa multiplicidade de leituras ensolaradas pelo belíssimo primeiro dia de Primavera. Aqui fica a cobertura fotográfica de vários momentos de prazer.
À conversa com… Joana Afonso
No dia 21 de Março, pelas 10.30h, duas turmas do 1.º ano da EB1 de Santa Maria receberam com entusiasmo a jovem escritora Joana Afonso. Nascida em Coimbra em 1983 e enfermeira de profissão actualmente a exercer funções no serviço de cardiologia do hospital de Torres Novas, a autora não descura a sua paixão pelas letras, sobretudo pela escrita em verso, a sua forma de comunicação de eleição. A sessão que decorreu na Biblioteca Escolar da escola sede iniciou-se com a apresentação do livro Fábu
las em verso e uma breve prelecção sobre fábulas. O momento alto deste encontro centrou-se na leitura expressiva por parte de Helena Pires das fábulas tradicionais recriadas por Joana Afonso. No fim deste encontro os pequeninos leitores de Santa Maria receberam um diploma de bom comportamento passado pela própria Joana Afonso que avaliou com distinção e mérito a presença destes alunos na sua apresentação. Entre muitos miminhos e beijinhos, Joana Afonso exprimiu ainda o desejo de que os mais pequeninos continuem a ler cada vez mais e despediu-se deixando a promessa de regressar em breve.
Histórias pintadas de azul e verde no Dia da Árvore
A tarde do dia 21 de Março começou com uma palestra conduzida por Fernando Faria Pereira, licenciado em arquitectura paisagista, no auditório da Biblioteca M
unicipal e teve como ponto de partida o livro de sua autoria: Histórias azuis e verdes do bunhal, uma interessante colecção de pequenos contos baseados em vivências e histórias recolhidas por Fernando Pereira nas suas deambulações pelos territórios próximos da reserva do Paul do Boquilobo. Foram histórias contadas por um homem indubitavelmente ligado pelo coração à terra e pela alma às palavras. A influência telúrica na sua vivência traduziu-se em inúmeras histórias de cunho marcadamente rural, pontuadas por plantas e animais, vistas aéreas sobre o planalto, caminhos calcorreados pelo maciço calcário, 
vidas construídas sobre uma paisagem de pedra. De início, uma conversa que pretendia debater a acção do homem sobre a Natureza e sobretudo alertar os mais novos para a importância da preservação do meio ambiente, suavemente derivou para uma vasta panóplia de registos. Assim, das histórias rapidamente se passou aos contos de tradição oral, dos contos rapidamente se passou às fábulas, culminando a sessão, ou não fosse hoje o Dia da Poesia, numa belíssima declamação de poemas decorados com o coração.
unicipal e teve como ponto de partida o livro de sua autoria: Histórias azuis e verdes do bunhal, uma interessante colecção de pequenos contos baseados em vivências e histórias recolhidas por Fernando Pereira nas suas deambulações pelos territórios próximos da reserva do Paul do Boquilobo. Foram histórias contadas por um homem indubitavelmente ligado pelo coração à terra e pela alma às palavras. A influência telúrica na sua vivência traduziu-se em inúmeras histórias de cunho marcadamente rural, pontuadas por plantas e animais, vistas aéreas sobre o planalto, caminhos calcorreados pelo maciço calcário, 
vidas construídas sobre uma paisagem de pedra. De início, uma conversa que pretendia debater a acção do homem sobre a Natureza e sobretudo alertar os mais novos para a importância da preservação do meio ambiente, suavemente derivou para uma vasta panóplia de registos. Assim, das histórias rapidamente se passou aos contos de tradição oral, dos contos rapidamente se passou às fábulas, culminando a sessão, ou não fosse hoje o Dia da Poesia, numa belíssima declamação de poemas decorados com o coração.
Sem comentários:
Enviar um comentário